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PACTO DE AMOR

  • reginalira920
  • 26 de nov.
  • 5 min de leitura
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PACTO DE AMOR

CAPITULO 9.

A carta.

Estou de volta de viagem. O Máximo ficou feliz quando me viu no hotel que o deixei.

Chegamos, soltei e ele foi correndo para seu sofá e ficou lá todo feliz com seu bichinho de pelúcia, eu pensei:

Nossa como eu queria estar assim feliz, com minha Gabriela.

Então lembrei de ligar para dona Ana e marcar uma reunião e saber o que ela faz com o dinheiro que envio para despesas de Gabriela.

Fui tomar banho e depois comer algo, mas não tinha era nada para comer. Pedi uma pizza que Máximo adorou comer junto, então eu jantei acompanhada de meu amigo fiel. Não é o máximo?

Na manhã seguinte levantei, levei Máximo para fazer suas necessidades e depois tomei banho fiz um café e fiz uma lista de compras. Me arrumei e sai.

Já na rua liguei para dona Ana.

Alo, dona Ana. E` a Manoela, bom dia.

Ah, você. Bom dia.

Posso falar com a Gabriela? Não quis ligar ontem cheguei tarde e achei que não deveria.

Mas você é uma safada mesmo, viaja manda a medica entregar uma carta e depois quer falar com ela. O que você quer? Dizer que agora está rica e pode viajar e ficar com quem quiser, é isso?

Eu não entendi foi nada, então perguntei:

Mas o que a carta tem a ver com isso? Escrevi por que não posso vê-la, a senhora não me quer ao lado dela.

Sim, não quero ainda mais agora, depois daquela carta que fez com que ela ficasse triste. Mas foi melhor assim ela ficou sabendo quem você é. Aliás eu sempre soube, vocês são todas iguais.

E desligou o telefone. Eu fiquei doida, não sabia o que estava acontecendo.

Liguei novamente para a dona Ana, mas é claro ela não atendeu, fiquei sem saber o que fazer. O que tinha acontecido? Eu me perguntava.

Resolvi então que a melhor coisa a fazer é ir até lá e falar com Gabriela e resolver logo isso.

Então peguei um taxi e fui. Estava feliz e decidida, sempre ficava feliz quando ia ver Gabriela e hoje seria um dia de luta, mas seria um dia que eu ia resolver, já era hora de leva-la para casa.

Cheguei em frente à sua casa e o senhor Alfredo estava no jardim, ele sorriu para mim e disse:

Bom dia, Manoela bom que voltou.

Eu sorri meio sem graça e disse:

Bom dia, senhor Alfredo, posso entrar e ver Gabriela?

Sim, aproveita que a Ana não está, foi ao mercado e quando vai demora.

Eu então, o abracei e corri para o encontro tão esperado. Lá estava ela, dormindo a luz do sol batia na janela e a deixava ainda mais linda. Mas eu tinha que acorda-la afinal estava ali para leva-la embora e havia até esquecido da carta.

Então eu disse baixinho:

Amor, amor sou eu a tua Manu.

Ela abriu os olhos me olhou, mas não era como antes, parecia brava.

Eu fui beija-la e ela tentou desviar eu então parei e disse:

Amor, o que houve?

Ela com os olhos já cheio de lagrimas disse com dificuldade de falar:

Como pode?

Amor, eu te amo. Vim buscar você.

Mas ela disse:

Vai embora.

Não, não antes de entender. Eu disse na carta que tinha que viajar para resolver uns assuntos e que na volta iria vir te buscar, tua mãe querendo ou não. Falei em resolver na justiça se fosse necessário, mas não precisa ficar assim, a gente conversa, não se preocupe.

Mas ela não quis me ouvir, e se pôs a chorar. Eu tentei abraça-la, mas ela não deixou, minha Gabriela não me queria mais e, eu nem sabia o que havia feito. Não poderia ter sido pela viagem, eu expliquei tudo na carta a não ser que... Não pode ser eu dei no envelope fechado e na Margarete eu podia confiar.

Eu fiquei ali parada pensando enquanto ela não parava de chorar, eu então disse:

Amor, por favor. Pare e me diga o que está acontecendo.

Ela me olhou e disse:

Me deixa só.

Gabi, meu amor por favor.

Então eu já desesperada com a situação vou até ela, lhe abraço e digo:

Amor, eu te amo. Sei que sabe o quanto te amo e o quanto estou sofrendo ficando sem você. Não faça isso com a gente, não faça isso com você nem comigo.

Ela chorando me diz:

Mas foi você quem fez. Vai embora.

Fiz o que?

Você está feliz sem mim.

Não sou feliz desde aquele dia que fiquei sem você, só você me faz feliz. Amor, eu te amo.

Mas e o que você disse?

Amor, o que eu disse?

Na carta, não está mais comigo a mãe pegou.

Eu sorri, sobre por seus pais na justiça? Não vou fazer isso, meu amor, só quero ter você de volta.

Não.

Não?

Amor, você está falando de que?

Você não falou isso na carta.

Mas, então?

Preciso ver essa carta, tem algo muito errado aí.

A doutora Margarete que me deu em mãos, foi a Paula que abriu e me deu para ler, não consegui ler até o final.

Mas o que estava escrito?

Como assim? Não foi você quem escreveu?

Eu escrevi uma carta para você, dizendo que iria viajar, que iria vir te buscar...e que te amava, jamais disse que iria te deixar.

Mas eu achei que nunca mais ia ver você de novo.

Eu a abracei e desta vez ela deixou, ela chorou em meus braços e neste instante chega dona Ana e sua fiel escudeira a Paula.

Eu não acredito, você aqui?

Gritou dona Ana para mim.

Eu me virei para ela e disse:

Boa tarde, dona Ana como esta?

Ela foi para cima de mim, tentando me tirar de perto de Gabriela. Gabriela me segurou e disse para mãe:

Mae por favor para com isso.

Filha essa aí te faz sofrer, te deixa e agora quer voltar, não vou deixá-la te fazer mal.

Paula então pede que dona Ana se afaste e diz:

Manoela, por favor depois de tudo que escreveu naquela carta você tem coragem de vir aqui?

Eu com a Gabriela abraçada a mim perguntei:

Onde está essa maldita carta? Eu não escrevi que ia deixar a Gabi, eu escrevi que ia viajar, expliquei o que ia fazer. A única coisa que falei de que me arrependo e já falei para Gabriela é que iria entrar na justiça para tê-la comigo. Mas vou resolver isso hoje com os pais dela e não com você.

Já chega!

Falou o senhor Alfredo.

A única pessoa que me importa agora é com a Gabriela, vocês se resolvam lá na sala.

Nos olhamos, eu, Paula e dona Ana e concordamos com o senhor Alfredo. Eu antes de sair beijei a Gabi e disse no seu ouvido:

Hoje você vai embora comigo, te amo.

Ela sorriu e eu sai com as duas logo atrás de mim.

 
 
 

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