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PACTO DE AMOR

  • reginalira920
  • 26 de nov.
  • 5 min de leitura
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PACTO DE AMOR

CAPITULO 7.

E tudo mudou

Estou em casa, pensando no que fazer para ter Gabi ao meu lado. Como eu ia fazer para me livrar de Paula e da mãe da Gabi. Estava cansada já não bastava vê-la assim na cama e ter toda a recuperação pela frente e ainda a preocupação com aquelas duas.

Tomei banho, nem comi e fui deitar. Acordei com o telefone tocando, era do hospital.

Alo, boa noite.

Alo, boa noite e a sra. Manoela

Sim.

Falei assustada.

A pessoa do outro lado disse:

Desculpe, eu sou a medica da paciente Gabriela, e que ela acordou e tomei a liberdade de ligar para você. Afinal ela falou teu nome e sei como é.

Eu fiquei surpresa da medica ligar, agradeci estava com os olhos cheio de lagrimas quase não pude falar de tanta felicidade.

Desliguei e coloquei a roupa, já estava com o pijama e corri para o hospital.

Chegando lá fui direto para o quarto andar onde estava a Gabi, mas lembrei como ia entrar já que era particular e só podia entrar parente. Para minha sorte a medica estava me esperando e como era noite e fora de horário de visita e a mãe da Gabi não estava. Perfeito, seria só eu e ela.

A medica me encontrou sorrindo e disse:

Vamos vê-la pois temos pouco tempo vou ter que mandar avisar a mãe da paciente, mas achei certo você ficar com ela primeiro.

Obrigada, não sei como lhe agradecer por isso.

Olha eu sei como é pode ter certeza.

Fomos até o quarto e ela estava de olhos fechados, perguntei para medica:

Mas ela está dormindo?

Fale com ela em voz baixa e calma.

Eu me aproximei e disse:

Meu amor, sou eu a tua Manoela.

Ela abriu os olhos e sorriu para mim.

Eu chorei vendo-a sorrir, eu segurei sua mão e ela apertou fraco, mas com toda força que podia.

Eu beijei sua mão e disse:

Todos os dias eu esperei por isso meu amor, te amo.

Estava tão feliz que nem notei que a medica havia nos deixado a sós, não sei o tempo que fiquei acariciando seu rosto e as lagrimas escorrendo no rosto dela. Eu sorrindo, feliz minha Gabi estava comigo e melhor eu a levaria para casa e cuidaria dela cada dia até ela ficar totalmente curada.

Mas tudo acabou quando escuto uma voz.

Como, você aqui?

Eu que pergunto, por que você? Não deveria ser a mãe dela?

Ela já vem, está vindo com sr. Alfredo.

Eu não larguei a mão de Gabi e então ela perguntou:

Como ela está?

Bem, não é meu amor?

Gabi tem poucos movimentos, mas seus olhos falam tanto, está feliz de me ter ao lado dela. E eu estou feliz de poder tê-la novamente comigo.

Não demorou o pai e mãe da Gabi chegaram, a medica falou algo para ela, como se explicasse por que eu estava lá. Ela fez um sinal de desaprovação e entrou no quarto, entendi que deveria sair. Olhei nos olhos de Gabi e ela não quis soltar minha mão então eu disse no seu ouvido.

Amor, eu já volto. Te amo.

Ela então soltou minha mão. Eu levantei da cadeira e passei por eles, dei boa noite e sai.

A medica me esperou na porta, Paula ficou lá com eles. Deveria ser eu.

Manoela, tudo bem?

Sim, obrigada por me deixar com ela. Não vou esquecer dessa gentileza.

Não entendo por que ela estava lá.

Pensei em voz alta e a medica perguntou:

Ela?

A Paula

E´, eu não entendo. Deve ser por causa do plano. Mas não se preocupe logo ela vai ter alta e aí você pode leva-la para casa.

Eu sorri e disse:

Sim, verdade e aí esse pesadelo acaba.

Manoela, precisamos conversar, vamos tomar um café.

Sim.

Fiquei curiosa e preocupada.

Fomos para a lancheria do hospital, pegamos o café e sentamos. Então a medica, que só agora notei era bem bonita, lembrava a Gabi. Claro que a minha Gabi era mais linda.

Então ela começou a me explicar que eu teria que ter paciência com a Gabi. E é claro teria toda a paciência e amor do mundo para minha amada.

Ela me explicou com todos os detalhes e me disse que talvez precisasse ter uma enfermeira alguém com experiencia na área de saúde.

Eu então falei para ela que faria o que fosse necessária, mal sabia ela que eu podia fazer tudo mesmo graças a Deus. Eu agora podia.

Tomamos o café e perguntei a ela quando ela teria alta e ela me disse que só estava esperando os resultados dos exames e que se tudo estivesse bem ela liberaria.

Nossa fiquei tão feliz que a abracei, ela e eu ficamos sem jeito e ela disse:

Tudo bem, eu torço por vocês já tive um amor assim.

E´, por isso disse que sabia como era.

Já teve?

Sim, ela se foi.

Ah, eu sinto muito.

Ela sorriu e disse:

Não, ela não morreu. Só quase eu que morri, mas passou. Demora, mas passa.

Eu fiquei sem saber o que dizer e ela disse:

Vai, vai para sua Gabi os pais dela vão ter que falar comigo e aí você vai e fica mais um pouco com ela.

Eu sorri, e abracei ela e disse:

Obrigada, nem sei seu primeiro nome Dra. Oster?

Ela sorriu e disse:

Margarete Oster, pode me chamar de Maga.

Eu sorri e fui ver a Gabi.

Estava feliz, logo teria ela comigo e aí tudo ia ficar bem.

Cheguei no quarto e encontrei a Paula ao lado da Gabi, sorrindo com os pais dela. Entrei e perguntei:

Posso ficar um pouco com minha esposa?

Gabi sorriu, e me esticou a mão. Eu fui até ela e Paula disse:

Vamos falar com a medica dela, para saber da alta.

Vamos, por que você?

A mãe da Gabi então falou:

Não implique com a Paula, se não fosse ela nem sei o que faríamos. Ainda bem que ela acordou. E já vou falar agora antes que me esqueça.

O pai da Gabi, o Sr. Alfredo quis interromper, mas não conseguiu, e a dona Ana continuou:

A Gabi vai lá para casa, vou cuidar dela a Paula garantiu que o que ela precisar terá, afinal são amigas a muitos anos e eu particularmente confio muito nessa moça.

Como é? A Gabi e minha esposa, estávamos juntas antes do acidente.

E neste instante vejo que a Gabi está escutando tudo, não pareceu certo discutir ali na frente dela e disse:

Tudo bem dona Ana, conversamos depois, e fui até a Gabi a beijei e falei no ouvido dela.

Meu amor, vou te levar daqui, fica tranquila.

Ela sorriu, ela acreditou em mim. E aquilo me deu uma confiança. Sim eu ia leva-la para nosso apartamento novo e espaçoso e ela teria o cachorro que tanto queria.

A doutora Margarete chegou no quarto e os chamou para uma conversa, falou em me incluir, mas eles disseram que seria melhor ser só com eles. Ela balançou a cabeça com se entendesse e saíram do quarto, junto foi também a Paula.

 
 
 

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