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PACTO DE AMOR

  • reginalira920
  • 5 de nov.
  • 4 min de leitura
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PACTO DE AMOR

CAPITULO I

O Encontro

Eu no ponto do ônibus só. Nunca pensei que encontraria alguém para toda vida e depois dela.

Olá, bom dia.

Uma moça de porte médio, com cabelos castanhos pelo ombro com as pontas pintadas de vermelho, calça jeans rasgada e blusa colada, seios fartos.

Eu então respondi:

Bom dia.

Ela sorriu pra mim, eu sorri nem sei por que. Então ela perguntou:

Esse ônibus vai até ao aeroporto?

Eu pensei: (Nossa quem ela pensa que sou?)

Mas respondi:

Ah, deixa na frente.

Ela agradeceu, e ficou ali parada esperando.

Estava só nos as duas ali então pensei:

(poderia conversar com ela, afinal fazia tanto tempo que eu. não melhor não.)

Demora esse ônibus?

Eu respondi:

Um pouco, ainda mais num sábado pela manhã.

Ela sorriu, eu também e ela disse:

Gabriela, e você?

Eu disse estendendo a mão para apertar a dela que estava estendida para mim:

Manoela, prazer.

Então, vai viajar?

Eu perguntei:

Não, vou trabalhar, sou atendente de uma cafeteria no aeroporto.

Pois ela estava com uma mochila, eu pensei.

Ah, bom. Eu pensei por causa da mochila.

É que levo o uniforme, sabe como é mulher.

Sei como é.

E você vai viajar?

Não, vou pegar uma encomenda.

E o ônibus chegou, entramos e como estava vazio escolhi um lugar na janela, era só eu ela de passageiro. Ela me perguntou:

Posso sentar com você? Sempre vou só e como vamos para o mesmo lugar.

Eu sorri e disse sim.

Fomos conversando coisas do dia a dia e foi muito agradável sua companhia, nossa parecia que a viagem foi rápida demais. Quando vimos estávamos na frente do aeroporto. Nos despedimos, mas antes deixamos nossos números um no celular da outra. Desejei a ela um bom trabalho e quando fui nem lembrei de perguntar qual era a cafeteria que ela trabalhava.

Mas talvez ela ligue ou talvez eu ligue. Eu pensei.

Fiz o que tinha que fazer no aeroporto, mas nem sei por que estava pensando nela, eu esperando o ônibus e me veio a ideia, ir lá na cafeteria. Mas qual?

Eu não havia perguntado a ela, mas que droga. Mas talvez se eu perguntasse a um segurança, eles sabem tudo. Uma moça de cabelo castanho com mechas vermelhas que trabalha em uma cafeteria, não devia ter muitas.

Então voltei e fiz isso, um não soube me dizer, mas me deu uma dica.

Vai lá no segundo piso e fala com o segurança.

Eu fiz, fui ao segundo piso, mas não falei com o segurança. Liguei para ela.

Alo, e´ a Manoela. Você lembra de mim?

Nossa eu estava ansiosa, nem sei por que mas estava.

Sim, lembro do ônibus. Algum problema?

Não e´ que pensei se nós...

Nossa me enrolei e não soube dizer o que queria, mas ela soube traduzir minhas palavras.

Venha daqui a pouco tenho um intervalo e se você quiser tomamos um café.

Eu na hora disse:

Sim, me diga onde.

Ela me disse onde era a cafeteria e eu então fui ao seu encontro.

Nossa como foi legal, vê-la de novo. Ela me encontrou com um sorriso e eu também sorri.

Tive que esperar ela sair para o intervalo, não quis café fomos tomar um milkshake, ela me disse a hora que sairia eu então perguntei:

Podemos sei lá, vermos um filme depois do teu trabalho, e depois a gente come algo. Se não tem compromisso?

Ela pôs a mão sobre a minha e respondeu:

Sim, mas repartimos as despesas, ok?

Eu concordei, ela voltou para o trabalho e eu fui ver umas coisas e combinamos de nos encontrar no shopping. Nos abraçamos na despedida e ela me disse:

Estou feliz, faz tempo que não vou ao cinema... você escolhe o filme.

Sim, pode deixar.

Voltei logo para casa, já era a tarde de sábado, ela pelo que me disse acabava seu turno as 17horas então combinamos as 19 horas no shopping. Eu estava muito entusiasmada, afinal era um encontro, estava só a tanto tempo, queria alguém para conversar, se surgisse algo aí ia ver.

Tomei um banho longo, comi e fui ver meus e-mails, a não ser faturas para pagar nada de importante. Chequei minha conta no banco, tinha grana para o cinema e para um lanche e, se ela quisesse ir num restaurante aí teria que conversar, afinal fui eu que convidei.

Tudo estava bem, deitei no sofá e cochilei, acordei com o telefone.

Atendi:

Alo, Gabriela?

Estou indo, ai me atrasei!!

Ela então disse:

Estou ligando para dizer que não vou poder ir, a moça que faz o horário depois de mim, não vai vir e o meu chefe perguntou se eu podia, como preciso de grana disse que sim, me desculpe.

Eu respondi, como se não fizesse diferença.

Tudo bem, vamos outro dia. Se você quiser.

Fiquei decepcionada, mas não quis demostrar, ela então disse:

Amanhã, você pode?

Hum, é posso sim, combinado. Que horas?

Ela sorriu, me pareceu feliz, sua voz se alegrou e disse:

Sei lá depois do almoço. Podemos passear no parque e depois a gente vê o que faz.

Ok, combinado.

Ah, Manoela me desculpe.

Tudo bem, isso acontece.

Desligamos, com um tchau e foi isso.

 
 
 

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